Brics: A inclusão de regimes hostis ao Ocidente coloca a economia brasileira em risco

Nos últimos anos, o Brics: se firmou como um gigantesco bloco econômico e político no cenário mundial, juntando grandes potências como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a possibilidade de expansão para novos membros, a entrada de países com regimes considerados hostis ao Ocidente levanta preocupações sérias sobre as consequências para a economia brasileira.

Para contextualizar vocês, aconteceu o seguinte: regimes como os da Venezuela, Belarus e até mesmo o Talibã pediram para fazer parte dos Brics: A economia brasileira que já enfrenta seus próprios desafios, como a inflação alta, incertezas fiscais e a saída de capital estrangeiro, está se colocando em um momento ainda mais delicado, e que, na minha opinião e de diversos outros economistas, pode complicar ainda mais a situação brasileira.

Felizmente, e graças a um bom trabalho de diplomacia, a Venezuela foi excluída da lista de possíveis novos parceiros do Brics: Essa decisão reflete o desejo do Brasil de evitar a inclusão de países com governos contestados, especialmente aqueles que enfrentam críticas dos EUA. No entanto, fiquei surpreso com isso, já que, apesar de o presidente Lula ter questionado a legitimidade da eleição na Venezuela, ele ainda mantém uma boa relação com Maduro.

Contudo, os Brics decidiram incluir países como Cuba, que têm tensões diretas com os EUA. A lista dos 13 novos países selecionados como membros associados ainda será confirmada, porém a entrada de regimes controversos pode resultar em repercussões econômicas significativas para o Brasil, especialmente porque os Estados Unidos são um dos nossos principais parceiros comerciais.

A percepção de um alinhamento brasileiro com regimes considerados antiocidentais pode levar a sanções, retaliações ou restrições comerciais dos EUA, prejudicando setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio e a exportação de commodities. Além disso, a inclusão de novos membros pode fortalecer a influência geopolítica do Brics, criando um alinhamento que rivaliza com o G7, do qual os EUA fazem parte.

E não para por aí: a ampliação do Brics pode influenciar a política monetária do Brasil. A diversificação de parcerias comerciais poderia reduzir a dependência brasileira do mercado americano e promover maior estabilidade nas exportações. Entretanto, essa transição não é simples, já que o dólar ainda domina o comércio internacional. Um afastamento excessivo do sistema financeiro ocidental, liderado pelos EUA, poderia desestabilizar a economia brasileira, afetando a confiança dos investidores e resultando em maior volatilidade nos mercados.

Nesse cenário, é positivo para o mercado que o presidente Lula tenha se manifestado contra essa expansão, buscando preservar a estabilidade econômica e as transações comerciais do Brasil. Essa postura se torna ainda mais relevante à medida que o Brasil se prepara para assumir a liderança do Brics no próximo ano. Para o Brasil, o desafio vai além de apenas diversificar parcerias; é essencial manter relações saudáveis com nossos tradicionais parceiros comerciais, especialmente os Estados Unidos. Esse equilíbrio será fundamental para assegurar um desenvolvimento econômico sustentável e evitar conflitos significativos.

 

 

Como a guerra agravada no Líbano vai impactar seus investimentos?

A instabilidade no Oriente Médio, especialmente com a recente escalada de conflitos no Líbano, levanta preocupações sobre suas implicações para os mercados globais e, consequentemente, para os nossos investimentos. E é claro que como todo o investidor eu estou preocupado com o rumo que essa situação pode tomar, pois essa guerra pode vir, sim, a afetar sim a nossa vida cotidiana. Engana-se quem pensa que está protegido só pelo conflito ocorrer em outro continente.

A guerra no Líbano não é um evento isolado, é parte de um emaranhado de tensões que acontecem há anos e envolvem países árabes, Israel e potências globais. A participação de grupos como o Hezbollah, o papel de países como Irã e Síria e as reações de potências como os Estados Unidos e a Rússia criam um ambiente instável que pode ter consequências de longo alcance.

O desafio para nós, investidores e consumidores que estamos de fora, é que a escalada de conflitos em regiões estratégicas para a produção de petróleo e energia trará um impacto direto sobre os preços das commodities, gerando inflação, inclusive aqui no Brasil. No entanto, para nós investidores, há uma tábua de salvação: opções de investimentos que protegem nosso capital e são consideradas mais seguras. Continue lendo, vou explicar como você pode se resguardar nesse cenário.

Impacto da guerra sobre os preços do petróleo

Um dos efeitos mais diretos da guerra no Líbano será a pressão sobre os preços do petróleo. Os países árabes, muitos dos quais fazem parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), controlam uma parcela significativa da produção global de petróleo. Qualquer escalada do conflito pode resultar em interrupções no fornecimento, levando a um aumento nos preços de combustíveis.

Historicamente, crises no Oriente Médio têm provocado flutuações acentuadas nos preços do petróleo. Com as cotações já em níveis elevadas devido a tensões anteriores, um novo conflito pode exacerbar essa situação, resultando em custos mais altos para o transporte e para bens de consumo.

A alta dos combustíveis e a inflação

O aumento dos preços do petróleo tem um efeito cascata na economia de diversos países. Combustíveis mais caros significam não apenas maiores custos de transporte, mas também um impacto direto em setores como agricultura, manufatura e serviços. Essa elevação de custos pode se traduzir em inflação, pressionando os consumidores e corroendo o poder de compra. Em um ambiente inflacionário, os investidores devem estar atentos às opções de proteção. Uma estratégia eficaz pode ser a alocação em títulos atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que oferecem uma proteção contra a perda de poder aquisitivo.

Títulos atrelados ao IPCA: uma proteção necessária

Os títulos atrelados ao IPCA são ferramentas importantes para investidores. Esses papéis oferecem retornos que acompanham a inflação, garantindo que o rendimento real do investimento não seja corroído por aumentos de preços. Com a expectativa de inflação elevada devido aos conflitos no Oriente Médio, agravado com o ataque de Israel em território libanês, e ao aumento dos preços dos combustíveis, considerar a inclusão desses títulos em seu portfólio pode ser uma estratégia sensata. Além de proteger o capital, esses investimentos proporcionam uma renda fixa que pode ajudar a equilibrar o risco em momentos de volatilidade.

Então é isso investidor, considere diversificar seu portfólio como uma forma de hedge (proteção) contra a inflação. E claro, nada mais sensato do que manter-se informado sobre o desenrolar do conflito no Líbano, em Israel e em todo Oriente Médio e suas repercussões nos mercados globais. Como sempre digo, em tempos de incerteza, a melhor estratégia é estar preparado e informado para agir.

 

 

Como a alta da Selic no Brasil e a queda de juros nos EUA impactam seus investimentos?

A economia global enfrenta esta semana uma série de mudanças significativas nas políticas monetárias globais. Com a alta da Selic no Brasil de 0,25% e o corte de juros de 0,50% nos EUA, alguns investimentos se tornaram mais interessantes para o investidor e outros perdem potencial. Apesar desses movimentos parecerem distantes, eles têm um impacto direto em sua vida financeira e impactam obviamente nas suas decisões de investimento.

A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, foi elevada em 0,25% em resposta a pressões inflacionárias e incertezas fiscais. Quando a Selic sobe, o custo do crédito também aumenta. Isso pode levar a uma desaceleração no crescimento econômico, já que tanto consumidores quanto empresas tendem a adotar uma postura mais cautelosa em relação a gastos e investimentos. Por outro lado, um cenário de juros mais altos pode ser benéfico para alguns tipos de investimentos, especialmente os de renda fixa. Títulos públicos, como o Tesouro Selic, tornam-se mais atraentes, pois oferecem rendimentos garantidos que acompanham a elevação da taxa. Além disso, investimentos em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) também podem proporcionar retornos mais altos.

Já no caso dos Estados Unidos, o corte de 0,50% nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) visa estimular a economia por lá, especialmente após um período de crescimento lento. Com essa redução nos juros nos EUA, há um efeito colateral importante: um aumento no fluxo de capital estrangeiro em direção ao Brasil. Investidores internacionais, em busca de melhores rendimentos, começam a olhar para a economia brasileira como uma alternativa atraente, especialmente em um cenário onde a Selic está alta. Esse movimento pode resultar em uma valorização das ações brasileiras, impulsionando o mercado de capitais local e gerando novas oportunidades de investimento.

Esse fluxo de capital também pode levar à apreciação do real em relação ao dólar. À medida que investidores estrangeiros compram ativos no Brasil, a demanda pelo real aumenta, fazendo com que o dólar caia. E essa desvalorização do dólar frente ao real é benéfica para os brasileiros que desejam realizar compras de produtos importados ou investir no exterior, tornando esses ativos mais acessíveis.

Além disso, com o aumento da confiança dos investidores e o influxo de capital estrangeiro, as bolsas brasileiras podem experimentar um crescimento significativo. As ações de empresas que se beneficiam diretamente de um ambiente econômico mais robusto, como setores de consumo e infraestrutura, podem ver um aumento em seus preços, atraindo ainda mais investidores. Isso também pode criar um ambiente propício para novos investimentos, tanto em ações quanto em fundos de investimento. O aumento da liquidez no mercado pode resultar em um ciclo positivo, em que a confiança dos investidores se traduz em mais capital para as empresas brasileiras, incentivando crescimento e inovação.

Então, se você quer saber sempre onde investir, a dica chave é manter-se informado e adaptar sua estratégia de investimento às condições do mercado. Além disso, diversifique o seu portfólio para mitigar riscos e maximizar retornos. Em tempos de incerteza, isso pode fazer toda a diferença para a sua saúde financeira.

 

Proteção (e ganhos) contra a inflação: conheça 5 títulos atrelados ao IPCA

Se você está pensando em investir e busca proteção contra a inflação, os títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) podem ser uma excelente escolha. Mas a primeira pergunta que todo mundo se faz é: afinal o que é o IPCA? O IPCA, ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é o principal indicador de inflação no Brasil. Ele mede a variação dos preços de uma cesta de bens e serviços que as famílias brasileiras costumam consumir, funcionando como um termômetro da economia. Além disso, o Banco Central usa o IPCA para definir as políticas econômicas do país. Em outras palavras, o IPCA ajuda a refletir o custo de vida e a controlar a inflação.

Então, quando você investe em um título atrelado ao IPCA está basicamente garantindo que seu retorno seja ajustado com base na variação desse índice. Isso significa que o valor do seu investimento se mantém protegido contra a alta dos preços ao longo do tempo. Agora, vamos explorar alguns tipos de investimentos que são atrelados ao IPCA e ver como eles podem ser vantajosos para você.

1. Tesouro Prefixado com Pagamento Semestral de Juros

É uma verdadeira mão na roda para quem quer proteger o investimento da inflação e ainda garantir uma renda periódica. São títulos do Tesouro Nacional que têm uma taxa de juro fixa, que você já sabe no momento da compra, e ainda são ajustados pela inflação medida pelo IPCA. Isso quer dizer que, além da taxa de juros que você vai receber, seu retorno também é corrigido de acordo com a inflação do período. E o melhor: os juros são pagos a cada seis meses. Isso é perfeito se você valoriza um fluxo de caixa regular.

Para deixar mais claro, imagine que você compra um Tesouro Prefixado com pagamento semestral de juros com uma taxa de 4% ao ano, além da variação do IPCA. Suponha que a inflação no período seja de 3%. Seu rendimento total será de 4% (taxa fixa) mais 3% (inflação), totalizando 7% ao ano. E como os juros são pagos a cada seis meses, você vai ter um retorno regular e pode planejar melhor suas finanças.

2. Tesouro IPCA+

Outro título interessante para quem busca um retorno real fixo acrescido da inflação. O Tesouro IPCA+ combina uma taxa de juro real, que é fixa, com a variação do IPCA. O pagamento dos juros ocorre apenas no vencimento do título, o que significa que você não receberá pagamentos intermediários. Se você está disposto a manter o investimento até o vencimento, esse título é uma boa maneira de garantir que seu poder de compra seja mantido ao longo do tempo.

 

3. CDBs Atrelados ao IPCA

Os CDBs atrelados ao IPCA são uma alternativa aos títulos do Tesouro, pois são emitidos por bancos. Basicamente nesse caso, o investidor recebe um retorno composto pela taxa de juros acordada e pela variação do IPCA. Além disso, podem oferecer liquidez diária ou ter prazos específicos, e os rendimentos são ajustados conforme a inflação durante o período do investimento. Se você está procurando uma forma de diversificar seus investimentos com uma garantia bancária e ainda assim ter proteção contra a inflação, os CDBs atrelados ao IPCA podem ser uma boa opção. Sua desvantagem é que ele pode ter risco de crédito dependendo da instituição financeira e possui, é claro, menos segurança em comparação com títulos do Tesouro Nacional.

 

4. Debêntures Atreladas ao IPCA

São títulos de dívida emitidos por empresas, que oferecem uma rentabilidade que inclui uma taxa de juro real e a correção pela inflação. Esses títulos podem ser uma boa escolha se você está disposto a assumir um risco maior em troca de possíveis rendimentos mais elevados. Elas pagam juros periodicamente, e a rentabilidade final é ajustada pela inflação. Também é importante saber aqui que esse investimento tem menos liquidez que os títulos do tesouro – então fique atento às suas necessidades de fluxo financeiro.

 

5. LCIs e LCAs Atreladas ao IPCA

Por fim, temos as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Esses títulos são emitidos por instituições financeiras e têm como principal vantagem oferecer isenção de imposto de renda para pessoas físicas. O rendimento é composto por uma taxa de juro fixa mais a variação do IPCA. Ambos têm prazos definidos e proporcionam uma forma segura de investir.

 

Então, para deixar tudo bem claro: os títulos atrelados ao IPCA são uma forma inteligente de garantir que o seu investimento mantenha o valor mesmo com a inflação. Eles ajudam a proteger o seu dinheiro, para que ele não perca poder de compra ao longo do tempo. Cada tipo desses títulos tem suas próprias características, e a escolha do melhor vai depender do que você está buscando.

Pense no prazo do investimento, no quanto você está disposto a arriscar e, claro, nos seus objetivos financeiros.

Por que herança é o sucesso dos fracassados?

       Contar com uma herança significa apostar na morte de alguém querido para alcançar algum sucesso financeiro. Essa ideia não faz sentido, pois todos desejamos que nossos entes queridos vivam o máximo possível!

        Porém, de tempos em tempos, cada geração herda das gerações anteriores o patrimônio acumulado por determinada família; como é o caso da família Safra que deixou uma herança estimada em US$ 16 bilhões. Grandes fortunas, como a dos Safra, destacam não apenas o sucesso financeiro, mas também a habilidade de gerir e expandir um império empresarial ao longo do tempo.

       Além disso, grandes fortunas como essas frequentemente se envolvem em disputas judiciais prolongadas, que podem se estender por muitos anos. No entanto, um desafio ainda maior surge quando os herdeiros, ao longo do tempo, não conseguem administrar adequadamente a fortuna herdada, levando até mesmo à falência das empresas e impérios familiares;  por não possuírem o conhecimento necessário para gerenciar de forma eficaz os negócios e os ativos recebidos.

       Em outros casos, os herdeiros optam por não assumir as responsabilidades associadas à gestão das empresas ou ao controle da fortuna familiar. Em vez de seguir os passos dos pais na condução dos negócios, decidem abrir mão do controle, muitas vezes vendendo participações ou delegando a gestão a terceiros.

       Há uma estimativa de que até o fim de 2029, mais de US$ 8,8 trilhões sejam transferidos dos bilionários para seus jovens sucessores, porém a herança é semelhante ao INSS – ambos são um acréscimo bem-vindo, mas não podemos contar com eles como nossa única fonte de sustento. É necessário construir a própria segurança financeira, assim como faríamos com uma aposentadoria privada. 

       Isso significa não apenas pensar em um plano de aposentadoria, mas sim em guardar dinheiro e investir de forma inteligente ao longo da vida; o que  envolve cultivar hábitos de poupança e se educar sobre investimentos. E nesse cenário o que é preciso aprender é que o primeiro dinheiro que ganhamos deve ser o primeiro que guardamos, bem como devemos aprender a investir sabiamente desde cedo para que lá na frente possamos fazer esse dinheiro ganho até mesmo duplicar de valor. 

       Além disso, considerando o aumento da expectativa de vida graças aos avanços da medicina, é cada vez mais comum viver até os 90 ou mesmo 100 anos e quando eventualmente recebemos uma herança, provavelmente já estaremos mais velhos, por volta dos 60 anos. O que fizemos durante todo esse tempo será crucial. 

        Portanto, em vez de confiar na incerteza de uma herança, devemos concentrar nossos esforços em construir nossa própria segurança financeira ao longo da vida. Isso não apenas nos garante uma maior tranquilidade no futuro, mas também nos permite estar preparados para apoiar nossos entes queridos em todas as fases da vida.

Selic 10,5% – 5 consequências da manutenção da taxa na Renda Fixa e no Mercado Imobiliário

      O colegiado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) optou por manter a taxa básica de juros – a Selic, no patamar atual de 10,5% ao ano e ela deve permanecer assim até o final de 2024, conforme projeção do mercado financeiro registrada pelo Boletim Focus. Nesse patamar, a Selic fortalece a renda fixa em detrimento da renda variável, favorece o rentismo, mas abala o setor imobiliário.

 

       O CEO da Swiss Capital Invest, Alex Andrade, explica que para o investidor, a Selic alta beneficia os investimentos em renda fixa, proporcionando maior rentabilidade, já que esses oferecem remuneração baseada em juros. “Exemplos incluem títulos públicos do governo federal, CDBs, letras de crédito e debêntures”, diz.

 

       Alex Andrade acrescenta ainda que, o Brasil enfrenta uma crise econômica com um déficit recorde nas contas públicas, colocando em dúvida a eficácia das estratégias adotadas pelo governo na gestão fiscal e econômica. “Os gastos exorbitantes do governo não têm se traduzido em investimentos produtivos ou melhorias significativas na vida dos brasileiros. A falta de clareza na política econômica sobre onde e como os recursos estão sendo aplicados contribui para o crescente descontentamento público, levantando sérias dúvidas sobre se haverá alguma melhora até o final de 2024”, frisa.

E quanto ao mercado imobiliário?

 

       O CEO da Smart House Investments, Andre Colares, aponta que a Selic em 10,5% impacta diretamente o mercado imobiliário e os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). “Os custos de financiamento imobiliário permanecem altos, dificultando o acesso a novos financiamentos e pressionando o setor. Por outro lado, os FIIs de papel podem se beneficiar de altas taxas de juros, enquanto os FIIs de tijolo podem enfrentar dificuldades devido ao menor crescimento econômico e à menor demanda por espaços comerciais e residenciais”, destaca.

 

        Para o executivo, a manutenção no patamar atual reflete uma postura prudente diante das pressões inflacionárias e do cenário fiscal desafiador. “Embora essa decisão possa impactar o consumo e o acesso ao crédito, é crucial para manter a estabilidade econômica e ancorar as expectativas inflacionárias”, ressalta.

Como fica para o cidadão comum?

 

       Fabio Murad, sócio da Ipê Investimentos, indica que para o cidadão comum a manutenção da Selic em um patamar elevado significa que a política monetária permanece contracionista, reduzindo o poder de compra. “Isso impacta diretamente os preços de itens de supermercado, contas de energia, preços dos combustíveis, diminui o acesso a empréstimos e dificulta os financiamentos”, 

 

       Para uma parte dos investidores qualificados, elenca que a manutenção é neutra. “Isso porque a rentabilidade dos investimentos atrelados a essas taxas tende a se manter constante. No entanto, para aqueles que esperavam uma mudança na taxa para realizar novos investimentos, essa notícia pode ser um pouco decepcionante”, reforça.

Migração para a renda fixa

 

       Volnei Eyng, CEO da Multiplike, afirma que todo esse movimento da Super-Quarta, com a manutenção da Selic no Brasil, fortalece aquilo que já vinha ocorrendo, ou seja, uma migração ainda maior da renda variável para a renda fixa. “A primeira se refere a investimentos em que a rentabilidade não é previamente conhecida e pode variar ao longo do tempo. “Os investimentos nesta classe de ativos são influenciados por diversos fatores de mercado, como a oferta e demanda, condições econômicas, desempenho da empresa ou ativo, entre outros”, destaca.

 

        Já a renda fixa se refere a um tipo de investimento em que as condições de retorno, como juros e prazo, são conhecidas no momento da aplicação. “Esses investimentos são considerados mais seguros em comparação com a renda variável, pois oferecem previsibilidade e menor risco”, ressalta.

 

        Vale mencionar que, segundo a B3 (B3SA3), os investidores estrangeiros  ingressam com R$ 271,195 milhões no mercado de capitais nacional no dia 17 de junho. Porém, até o momento, houve retirada de R$ 6,824 bilhões. No acumulado do ano, investidores estrangeiros retiraram R$ 42,716 bilhões.

Brasil é um dos países emergentes que mais vai se beneficiar com a queda de juros americanos

       Na última terça-feira (9), o Federal Reserve (FED) indicou uma possível queda nas taxas de juros nos Estados Unidos, que significa uma mudança, que pode ter implicações significativas para as economias emergentes, incluindo o Brasil. Esta mudança na política monetária americana é especialmente relevante em um momento de incertezas globais, pois pode criar um ambiente mais favorável para o crescimento econômico no Brasil. Vamos explorar as razões pelas quais o Brasil deve se beneficiar dessa queda de juros e o que podemos esperar do mercado nos próximos meses.

       Primeiramente, é importante entender que uma queda nas taxas de juros nos EUA tende a enfraquecer o dólar, tornando os ativos dos mercados emergentes mais atraentes para os investidores internacionais. No caso do Brasil, isso significa um potencial de capital estrangeiro, o que pode fortalecer o real e reduzir a pressão inflacionária atual. O país com uma moeda mais forte e com menos volatilidade cambial, as empresas brasileiras que dependem de insumos importados se beneficiam, reduzindo seus custos de produção e melhorando suas margens de lucro.

        Além disso, uma política monetária mais relaxada nos EUA também pode resultar em uma redução nas taxas de juros internas no Brasil. Com a maior entrada de capital estrangeiro, o Banco Central pode se sentir menos pressionado a manter taxas de juros elevadas para atrair investidores, podendo, assim, reduzir a Selic. A redução da Selic, por sua vez, estimula o consumo e o investimento interno, impulsionando setores chave da economia, como o imobiliário e o de infraestrutura.

       Os dados atuais indicam que a economia brasileira está começando a mostrar sinais de recuperação após um período prolongado de estagnação. A inflação está sendo contida, e o crescimento do PIB, embora modesto, é positivo. A queda dos juros americanos pode acelerar essa recuperação ao fornecer um alívio adicional aos consumidores e empresários brasileiros, que podem se beneficiar de condições de crédito mais favoráveis e de uma maior confiança no mercado.

        Finalmente, devemos considerar os impactos no mercado financeiro. Com a queda dos juros americanos, espera-se um aumento na demanda por ativos de mercados emergentes, incluindo ações e títulos brasileiros. Isso pode levar a uma valorização do mercado de ações e a uma redução nos títulos de dívida, facilitando o financiamento para empresas e governo. Essa dinâmica não só melhora a liquidez do mercado, mas também pode atrair investimentos de longo prazo, essenciais para o desenvolvimento sustentável do país.

       Resumindo toda essa conversa: a queda dos juros nos EUA oferece uma oportunidade significativa para o Brasil fortalecer sua economia. Com uma política monetária mais flexível, influxo de capital estrangeiro e um ambiente de mercado mais positivo, o país pode navegar melhor pelas incertezas globais e potencializar seu crescimento. A resposta proativa do Banco Central será crucial para maximizar esses benefícios, garantindo que o Brasil esteja bem posicionado para aproveitar este momento favorável no cenário econômico global.

 

Meta contínua de inflação – Quais são os riscos para o Brasil e para os investidores?

 

       O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve dia 29 a meta de inflação em 3% para 2026, com uma margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, e aprovou a adoção do sistema de meta contínua a ser perseguida pelo Banco Central (BC) a partir de 2025.

 

         O colegiado inclui os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do presidente do BC, Roberto Campos Neto. O sistema de metas para a inflação, por sua vez, foi estabelecido em diversos países no final dos anos 1990 e é usado até hoje para moderar os preços. No Brasil, ele existe desde 1999.

 

          Para Evandro Buccini, sócio e diretor de crédito e multimercados da Rio Bravo Investimentos, o fato de se estar quase em julho e o Brasil ainda não ter uma meta definida para o próximo ano pode ser considerado uma situação bizarra. “Isso ocorre apesar de o próprio BC afirmar que suas decisões de política monetária costumam levar de dez a doze meses para alcançar seu efeito máximo. Tradicionalmente, o CMN estabelece a meta de inflação com antecedência significativa, permitindo que o BC ajuste suas políticas de acordo com um horizonte relevante de dez a doze meses. A demora na definição da meta para o próximo ano pode indicar uma maior liberalidade com a inflação ou, no mínimo, uma interpretação mais ampla das diretrizes pelo Comitê de Política Monetária (Copom)”, aponta.

Como é atualmente?

 

           O CEO da Multiplike, Volnei Eyng, explica que, atualmente, a meta de inflação brasileira é definida seguindo o chamado ano-calendário. “A autoridade monetária deve perseguir uma meta de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a ser alcançada ao fim de cada ano. Esta meta é definida anualmente pelo CMN, em junho, sempre para três anos à frente. Em 2023, o conselho definiu a meta para 2026, mantendo os parâmetros de 3%, com uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%”, diz.

 

        Segundo ele, caso a inflação em dezembro fique fora desses limites, o presidente do BC deve enviar uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões para não ter cumprido a meta. “Como o sistema exige que a inflação atinja a meta apenas ao fim do ano, não há exigência de cumprimento durante os outros meses, o que tem acontecido com frequência nos mais de 20 anos do sistema de metas no Brasil”, destaca.

 

Mas, o que é a meta contínua?

 

        De acordo com André Colares, CEO da Smart House Investments, a adoção da meta contínua de inflação significa que o BC buscará a meta de inflação de maneira constante, sem a exigência de atingi-la ao final de cada ano. “Isso oferece ao BC mais flexibilidade para ajustar a política monetária com um horizonte mais longo, resultando em uma abordagem mais gradual e menos abrupta para controlar a inflação”, ressalta.

 

       O executivo elenca que para a população isso pode significar uma política monetária menos volátil e taxas de juros mais estáveis, mas também pode atrasar o ajuste necessário para conter picos inflacionários. “No entanto, existe o risco de que a flexibilidade da meta contínua possa ser utilizada para fins políticos, especialmente em períodos eleitorais. Com a possibilidade de ajustar a meta de inflação em prazos mais longos, o governo pode optar por políticas fiscais mais expansionistas, aumentando os gastos públicos para estimular a economia a curto prazo, o que pode levar a uma inflação mais alta no longo prazo. Essa prática, se não for bem conduzida, pode comprometer a credibilidade do Banco Central e a confiança dos investidores”, ressalta.

O que resta saber?

 

        Graziela Ariosi, estrategista-chefe da Swiss Capital Invest, lembra que diante do exposto resta saber se essa mudança proposta está visando a retomada da economia brasileira ou se será para benefício próprio do governo, com as proximidades da eleição possibilitando o aumento dos gastos públicos. 

 

        “Com a mudança para a meta contínua, haverá maior flexibilidade e, consequentemente, um corte na taxa Selic, que é o que o governo vem buscando. Com a inflação mais controlada, a taxa Selic tende a diminuir, e entraremos em uma política monetária expansionista, que visa aumentar a liquidez de moeda na economia, estimular o consumo da população e promover uma maior busca por créditos e financiamentos. Dessa forma, os investimentos na área da construção civil se tornarão ainda mais atrativos”, indica.

 

Autonomia do BC é essencial

 

        O sócio da Ipê Investimentos, Fabio Murad, reforça que apesar de a meta contínua poder justificar decisões políticas de curto prazo, a autonomia do BC é essencial para a estabilidade econômica. “A interferência na política monetária pode levar a resultados econômicos indesejados e comprometer a credibilidade do Bacen. Teoricamente, a flexibilização da meta de inflação permitiria a redução dos juros mesmo com a inflação alta. No entanto, isso é arriscado e pode desencadear uma espiral inflacionária. Portanto, o BC precisa agir com prudência ao definir a taxa de juros, mesmo com uma meta flexível”, afirma.

 

Alinhada às economias globais

 

          Para  Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital, a meta contínua de inflação está alinhada com as principais economias globais, que ajustam suas metas de acordo com o cenário atual. “No entanto, no Brasil, há o risco de o poder executivo usar situações específicas, como a catástrofe no Rio Grande do Sul, para alterar a meta com o verdadeiro objetivo de aumentar os gastos públicos enquanto busca a redução da Selic, atitudes completamente antagônicas na economia”, aponta o especialista.

Americanas (AMER11) – Prejuízo ao mercado foi maior que o contabilizado

A situação da Americanas (AMER3) paralisou o primeiro semestre de 2023, principalmente porque a empresa era um ícone, com proprietários entre os mais ricos do país. A afirmação é do CEO da Multiplike, Volnei Eyng.

“Embora o mercado de crédito, fundos e bancos soubessem da grande alavancagem da empresa, duas coisas eram inimagináveis: a possibilidade de fraude nos balanços, que eram auditados, e a falta de intervenção imediata dos sócios, que eram as pessoas mais ricas do país, para cobrir déficits e evitar a recuperação judicial com grande deságio e parcelamento”, diz.

Para o executivo, toda essa situação resultou em uma desconfiança generalizada no mercado durante o primeiro semestre de 2023, especialmente em relação à credibilidade dos balanços auditados e à expectativa de que os sócios assumiriam os pagamentos. “Isso não aconteceu. Houve muitas críticas posteriormente, mas a verdade é que todos que concederam crédito e investiram mais do que deveriam na Americanas, o fizeram confiando na reputação do grupo 3G Capital, conhecido por sua credibilidade e meritocracia, que acabou decepcionando todo o mercado de crédito brasileiro”, destaca.

E conclui: “a crise da Americanas no início de janeiro teve um efeito cascata, levando outras grandes empresas a pedir recuperação judicial, principalmente porque o mercado já estava saturado de crédito.”

Americanas (AMER3): relembre o caso

A fraude, admitida pela Americanas em junho do ano passado, envolvia a manipulação dos balanços para ocultar a real situação financeira da companhia. O esquema incluía contratos fictícios de propaganda e financiamentos a fornecedores, gerando um lucro artificial que sustentava o pagamento de bônus, dividendos e impostos.

Segundo o atual CEO da Americanas, Leonardo Pereira, a fraude foi complexa, com lançamentos contábeis opostos que dificultavam a detecção. Em depoimento à CPI da Americanas, Pereira detalhou que o esquema resultou em um rombo de aproximadamente R$ 20 bilhões, enquanto a dívida total da empresa em recuperação judicial é de R$ 40 bilhões.

A revelação da fraude causou um efeito cascata no mercado, com outras grandes empresas pedindo recuperação judicial devido à saturação do crédito. O caso continua a ser investigado, e novos desdobramentos são esperados.

Mercado de crédito abalado

A revelação de uma fraude contábil na companhia abalou profundamente o mercado de crédito brasileiro. A empresa, considerada um ícone no varejo nacional e controlada por alguns dos empresários mais ricos do país, havia conseguido ocultar suas reais condições financeiras por meio de manipulações contábeis complexas, como contratos fictícios de propaganda e financiamentos a fornecedores inexistentes.

A exposição da fraude teve um efeito devastador na confiança do mercado. Investidores e instituições financeiras, que concederam crédito à Americanas baseados na aparente solidez da empresa, sentiram-se traídos. A crise na Americanas levou a uma retração do crédito, com bancos e fundos ficando mais cautelosos e aumentando as exigências para a concessão de novos empréstimos. Isso resultou em um efeito cascata, afetando outras empresas que dependiam de financiamentos, e culminou em pedidos de recuperação judicial por parte de várias grandes corporações.

Trump Presidente? Como isso afeta o investidor brasileiro?

Os investidores brasileiros precisam ter os sentidos apurados ao analisar o mercado financeiro. Isso porque o país está instável tanto política quanto economicamente e, por ser uma potência em desenvolvimento, sofre as consequências do mercado externo, a exemplo da inflação americana, conflitos geopolíticos no Leste Europeu e Oriente Médio e mais atualmente a campanha presidencial norte-americana com o embate da figura de Donald Trump.

 

Trump já foi o 45º presidente dos EUA, servindo de 2017 a 2021,  sendo visto por alguns líderes como uma espécie de “messias”; mas também enfrentou controvérsias significativas. Sua presidência foi marcada por eventos como a tentativa de invasão do Congresso em 2021 e em 2024, ele se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado por um crime, sendo considerado culpado por fraude contábil relacionada à eleição de 2016.

 

Recentemente, o magnata foi confirmado como o candidato do partido Republicano para a corrida presidencial, logo após ter sido alvo de uma tentativa de atentado que o colocou em destaque nas principais manchetes. Este incidente tem o potencial de beneficiar consideravelmente sua campanha política. “Não há a menor dúvida de que o atentado ao Trump vai trazer um grande benefício para a candidatura dele e vai ser como aconteceu aqui com o Bolsonaro; chamar a atenção para o Trump e impulsionar a candidatura”. João Peixoto Neto, CEO da Ouro Preto Investimentos

 

Um levantamento do grupo de mídia CNN aponta que o apoio a Trump entre os eleitores registrados permanece inalterado em 49% em uma comparação direta com Biden. Enquanto isso, o apoio a Biden está em 43%, uma variação mínima em relação aos 45% registrados anteriormente em janeiro.


Preocupações e precauções para o Brasil

 

Sua postura decidida e ao mesmo tempo prolixa assusta os investidores globais e, no Brasil, as preocupações e precauções se mantêm. “Esse cenário tende a gerar uma maior aversão ao risco entre os investidores, o que pode fortalecer o dólar americano e pressionar os mercados emergentes, incluindo o Brasil. Para o Ibovespa, um favoritismo crescente de Trump pode trazer volatilidade adicional, uma vez que os investidores estrangeiros podem optar por ativos considerados mais seguros nos Estados Unidos. Essa movimentação pode resultar em uma saída de capital do Brasil, impactando o índice científico. Além disso, a perspectiva de uma política fiscal mais agressiva por parte de Trump, com cortes de impostos, pode aumentar a incerteza sobre a economia americana, influenciando as taxas de juros e, consequentemente, o fluxo de investimentos. No contexto brasileiro, a valorização do dólar pode exercer pressão inflacionária, tornando mais difícil para o Banco Central reduzir a taxa Selic. Um ambiente de maior aversão ao risco e fuga de capitais tende a elevar o custo de financiamento e impactar negativamente a confiança dos investidores na economia brasileira. Portanto, é crucial monitorar os desdobramentos políticos nos EUA e suas implicações para a política monetária global e o mercado financeiro brasileiro.”, André Colares, CEO da Smart House Investments.

 

Porém a avaliação sobre a volta de Donald Trump à corrida presidencial dos EUA e sua possível vitória pode variar dependendo das perspectivas e interesses do Brasil. Para Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, o discurso do Trump agora é que irá definir como o mercado vai se portar, pois se ele tiver um discurso muito forte contra a imigração, como na primeira vez que ele foi presidente, pode assustar um pouco a inflação nos Estados Unidos e deixar a curva de juros um tempo maior elevado; porém, se ele amenizar o discurso contra a imigração não deve assustar os índices aqui no Brasil.”. 

 

Perspectivas do último mandato do governos Trump

 

  • Política Comercial: Adotou políticas protecionistas que afetaram as relações comerciais com diversos países, incluindo o Brasil. Uma eventual vitória de Trump pode trazer incertezas em relação ao comércio internacional, podendo impactar as exportações brasileiras.

 

  • Relações Diplomáticas: O relacionamento entre Trump e o governo brasileiro anterior foi relativamente próximo, especialmente com Jair Bolsonaro. Uma nova presidência de Trump poderia não ter a mesma aproximação com o governo atual do Brasil. Caso haja, poderá ser positiva em termos de cooperação em várias áreas, como segurança, defesa e tecnologia.

 

  • Meio Ambiente: Retirou os EUA do Acordo de Paris sobre o clima e promoveu políticas favoráveis ​​à exploração de combustíveis fósseis. Isso pode ser visto como negativo para o Brasil, especialmente no contexto da proteção da Amazônia e dos esforços globais para combater as mudanças climáticas.

 

  • Mercado Financeiro: As políticas econômicas de Trump, como cortes de impostos e desregulamentação, podem ter impactos no mercado financeiro global, afetando indiretamente o Brasil. Investidores podem reagir positiva ou negativamente às políticas econômicas propostas por Trump.

 


Certamente, a potencial volta de Donald Trump à corrida presidencial dos EUA pode acarretar diversas implicações para o Brasil. As consequências dessas possíveis mudanças são cruciais e merecem atenção, dado o impacto significativo que podem ter em diferentes setores e na dinâmica internacional como um todo.